Construção Civil: A Correta Gestão de Resíduos Sólidos
Saiba porque a gestão nessa área é importante e obrigatória
A Construção Civil está entre as principais áreas do desenvolvimento econômico e o gerenciamento de resíduos sólidos é essencial para evitar danos graves ao meio ambiente.
A Resolução 307, do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) estabelece diretrizes para a gestão dos resíduos gerados pela construção civil de modo a reduzir ou minimizar impactos ambientais.
Com o intuito de trazer conhecimento sobre o assunto e mostrar sua importância para o meio ambiente esse post foi criado.
Tem dúvidas sobre o assunto ou pretende saber quais passos são necessários para esse tipo de gerenciamento? Acompanhe nosso artigo a seguir.
O que é um Gerenciamento de Resíduo Sólido?
O gerenciamento de resíduo sólido é um planejamento de todo o lixo produzido por uma empresa.
Esse tipo de gerenciamento é considerado uma etapa fundamental e é obrigatório para o desenvolvimento das atividades.
Ele envolve um conjunto de ações que visa a coleta, o transporte, o transbordo, o tratamento, a destinação final e ambientalmente correta do resíduo gerado de forma a contribuir com o desenvolvimento sustentável.
Como deve acontecer o Gerenciamento de Resíduos Sólidos na Construção Civil?
Dentro de uma obra, a legislação estabelece alguns critérios para esse tipo de gerenciamento.
Os restos de obra são caracterizados como: Resíduos de Construção Civil (RCC) e são classificados em quatro classes, sendo elas estabelecidas como A, B, C e D.
Além do tipo de resíduo, vale ressaltar que a classificação também se dá ao nível de periculosidade dos mesmos. Abaixo explicamos um pouco de cada classe:
Classe A – são caracterizados como todos os resíduos capazes de ser reutilizados e reciclados pela construção civil como reforma ou reparos. Dentre os exemplos estão tijolos, argamassa, placas de revestimento entre outros.
Classe B – são resíduos que também passam por reutilização ou reciclagem, mas para outro tipo destinação como plásticos, papelão, vidros, gesso, entre outros.
Classe C – são resíduos que ainda não possuem um processo de reciclagem desenvolvido.
Classe D – são resíduos capazes de causar problemas ao meio ambiente como contaminação e considerados prejudiciais a saúde. Dentre os exemplos estão tintas e solventes.
A periculosidade, por sua vez, envolve uma classificação mais específica e envolve a separação de resíduos perigosos, inflamáveis, reativos, tóxicos e que envolvam sua biodegradabilidade de cada tipo.
Qual a importância desse tipo de separação na Construção Civil?
A separação de resíduos na Construção Civil é extremamente importante para a preservação ambiental, uma vez que a correta destinação de resíduos permite que menos lixo seja jogado ao ar livre.
Além dos impactos ambientais, a correta gestão de resíduos permite reduzir consideravelmente os índices de desperdícios dos materiais usados, favorecendo a economia da obra, assim como a redução da poluição.
Se você irá construir é importante ter em mente que a gestão correta dos resíduos é essencial para evitar multas e prejuízos ao meio ambiente.
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